Dores do Rio Preto já produz cachaça tipo exportação

Agronegócio e InteriorAGRONEGÓCIO

Dores do Rio Preto já produz cachaça tipo exportação

A Filim Medeiros tem cachaças de curtição por 4 e 18 anos


Em meio ao plantio de café mais valorizado e especulado da divisa de Minas e Espírito Santo, no distrito de Pedra Menina, Dores do Rio Preto, encontramos um produtor de cachaça especial, que já comercializa seu produto a R$ 60,00 a garrafa. Estrangeiros que visitam a região não deixam de levar pelo menos um exemplar da especiaria, de nome "Filim Medeiros", apelido do fundador Djalma Medeiros de Souza, pai do atual proprioetário do alambique Paulo de Souza Medeiros, na comunidade de Santa Luzia.

Quando o pai Djalma Medeiros de Souza faleceu, há mais de 15 anos, ficou de herança um alambique e alguns toneis de pinga. Seus irmãos não se interessaram pela indústria artesanal do pai. Paulo, um dos filhos mais novos, assumiu então a produção, trabalhando com a família nas horas vagas.

Com mais de quatro alqueires de terra, produzindo café e lavoura branca, Paulo disse que fabrica aproximadamente cinco mil litros de pinga por ano. "Nosso interesse é manter a tradição, não temos pressa em comercializar o produto. Nossa produção é acondicionada em tonéis e depois de um ano vai para o barril de garapa. Quatro anos após ela vai para a embalagem, a garrafa de 750 ml.

Se o cliente quiser uma garrafa da cachaça de tampa branca, lote de quatro anos, o preço da unidade é R$ 30,00. Agora, se opção for por uma garrafa de tampa amarela, produção deixada pelo pai, com mais de vinte anos de descanso, aí o preço dobra. Cada garrafa sai a R$ 60,00.

Paulo garante que a Cachaça Filim Medeiros, desde quando seu pai iniciou o processo de produção, só trabalha com cana selecionada, cultivada nas montanhas do Caparaó, fermentada e destilada dentro dos padrões de higiene e qualidade de exportação, com água de excelente qualidade, nascida nos pés do Pico da Bandeira.

Segundo o produtor, uma das pousadas da localidade mais procuradas pelos visitantes internacionais comercializa seu produto. "A não ser as pessoas que vêm aqui em casa, lá é o único lugar em que você encontra a nossa cachaça". Lá, americanos, japoneses, australiano, entre outros experimentam e logo adquirem o produto para levar.

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Quinta, 05 Dezembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://anoticiadocaparao.cattive.me/

Cron Job Iniciado