Deputados fecham parceria em prol da manutenção do programa Escola Cívico Militar no Espírito Santo
Evair de Melo (PP) e Wellington Callegari (PL) se encontraram em Brasília e vão apresentar Projeto de Lei em contrapartida à medida do MEC
Por meio de documento enviado aos secretários de educação de todo país, o presidente Lula (PT) anunciou a extinção do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM), uma iniciativa que dividiu opiniões e agitou o debate político. Vários governadores se posicionaram contrários, afirmando que manterão o programa instituído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que criou uma secretaria dentro do Ministério da Educação (MEC) com orçamento próprio para turbinar o projeto.
Aqui no Estado, o deputado federal Evair de Melo e o deputado estadual Wellington Callegari uniram forças e vão apresentar um Projeto de Lei para que o programa também seja mantido pelo governador Renato Casagrande, garantindo o direito dos alunos. Evair de Melo destacou o modelo e os resultados do programa, aproveitando a oportunidade para parabenizar os governadores que se posicionaram contrários: "Quero parabenizar os 14 governadores que foram na contramão de Lula e anunciaram a continuidade das escolas cívico-militares. São todos governadores de direita e comprometidos com a educação. Os primeiros que se posicionaram foram Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Tarcísio de Freitas (SP). Pena que no Espírito Santo, o governo não teve a mesma atitude", lamentou.
Já o deputado Wellington Callegari ressaltou que a manutenção do programa é primordial para a formação dos jovens: "A medida do governo federal tem caráter revanchista e não está baseada em dados. Os resultados do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) são surpreendentes. Temos vários relatos de pais sobre a evolução do rendimento escolar dos seus filhos. Outra marca importante é a instalação da cultura da paz e a ênfase no respeito à Pátria, a prática da ética e da honestidade. Sendo assim, não vejo motivo algum para suspensão do programa".
Callegari também destacou a união das forças conservadoras: "Conversei com vários deputados como Gilvan da Federal e Evair de Melo, todos estão empenhados em lutar contra essa ação. Recebi do deputado Evair um documento importante para entrarmos com o Projeto de Lei na Assembleia Legislativa, visando garantir a manutenção do programa. Não estamos substituindo nenhum currículo pedagógico, simplesmente adicionamos princípios que estavam esquecidos e suprimidos, e foram resgatados no governo Bolsonaro. Vamos lutar juntamente com outros parlamentares, para manutenção e ampliação do projeto na rede de ensino do nosso Estado", finalizou.
Lembrando que em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro teceu duras críticas aos governadores que não aderiram ao programa. Na época, o governador Renato Casagrande rebateu o presidente afirmando que não tinha nenhuma rejeição ao modelo e que estava apoiando os Municípios de Viana e Montanha, pioneiros na implementação do modelo da Escola Cívico-Militar. Mas, apontou que a Secretaria de Educação do Estado tinha bons resultados em termos de qualidade, apesar de estar abaixo da meta do IDEB.
Aqui no Estado, o deputado federal Evair de Melo e o deputado estadual Wellington Callegari uniram forças e vão apresentar um Projeto de Lei para que o programa também seja mantido pelo governador Renato Casagrande, garantindo o direito dos alunos. Evair de Melo destacou o modelo e os resultados do programa, aproveitando a oportunidade para parabenizar os governadores que se posicionaram contrários: "Quero parabenizar os 14 governadores que foram na contramão de Lula e anunciaram a continuidade das escolas cívico-militares. São todos governadores de direita e comprometidos com a educação. Os primeiros que se posicionaram foram Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Tarcísio de Freitas (SP). Pena que no Espírito Santo, o governo não teve a mesma atitude", lamentou.
Já o deputado Wellington Callegari ressaltou que a manutenção do programa é primordial para a formação dos jovens: "A medida do governo federal tem caráter revanchista e não está baseada em dados. Os resultados do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) são surpreendentes. Temos vários relatos de pais sobre a evolução do rendimento escolar dos seus filhos. Outra marca importante é a instalação da cultura da paz e a ênfase no respeito à Pátria, a prática da ética e da honestidade. Sendo assim, não vejo motivo algum para suspensão do programa".
Callegari também destacou a união das forças conservadoras: "Conversei com vários deputados como Gilvan da Federal e Evair de Melo, todos estão empenhados em lutar contra essa ação. Recebi do deputado Evair um documento importante para entrarmos com o Projeto de Lei na Assembleia Legislativa, visando garantir a manutenção do programa. Não estamos substituindo nenhum currículo pedagógico, simplesmente adicionamos princípios que estavam esquecidos e suprimidos, e foram resgatados no governo Bolsonaro. Vamos lutar juntamente com outros parlamentares, para manutenção e ampliação do projeto na rede de ensino do nosso Estado", finalizou.
Lembrando que em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro teceu duras críticas aos governadores que não aderiram ao programa. Na época, o governador Renato Casagrande rebateu o presidente afirmando que não tinha nenhuma rejeição ao modelo e que estava apoiando os Municípios de Viana e Montanha, pioneiros na implementação do modelo da Escola Cívico-Militar. Mas, apontou que a Secretaria de Educação do Estado tinha bons resultados em termos de qualidade, apesar de estar abaixo da meta do IDEB.
Nos próximos dias, o projeto de lei será protocolado e seguirá os trâmites legais na Assembleia Legislativa.
Comentários: