Escritora lança livro sobre como interagir com pessoas cegas
Ações Letradas como Construção Social: Práticas de letramentos de pessoas com deficiência visual de uma biblioteca púbica
A doutora em Linguística, pela Universidade de Brasília (UnB), a iunense Girlane Maria Ferreira Florindo, lançou recentemente na Biblioteca Nacional de Brasília, o livro Ações Letradas como Construção Social - Práticas de letramentos de pessoas com deficiência visual de uma biblioteca púbica. A obra é fruto de uma pesquisa à luz da Análise de Discurso Crítica, um pressuposto teórico-metodológico da Linguística em diálogo com o campo das Ciências Sociais
Daí a importância de se compreender os significados dos letramentos construídos discursivamente em uma comunidade de aprendizagem-ensinagem no contexto da deficiência visual adquirida (cegueira e baixa visão) e suas perdas, sobretudo a perda identitária e as respectivas subalternidades.
Com a sensibilidade de pesquisadora social, a autora leva seus leitores a conhecerem os impactos diretamente relacionados à reação dos sujeitos ao adquirirem a Deficiência Visual e outros enfrentamentos relacionados à perda de elegibilidades e dos letramentos.
O percurso teórico-metodológico constituiu-se de forma multi/inter/transdisciplinar entre a abordagem dialético-relacional da Análise de Discurso Crítica e a Teoria Social do Letramento, em diálogo com o Modelo Social da Deficiência e respectivas incursões nos Direitos Humanos e no paradigma da inclusão social.
Assim, a autora escreve como alguém que exercita a reflexividade sob afeição diante do ser humano. Além disso, a escrita da obra é uma metodologia em movimento, e o que mais interessa nesse movimento é a capacidade de penetrar nas sucessivas aproximações na realidade vivida entre os discursos e as práticas.
Trata-se de um encontro entre o discurso como parte da construção da realidade e a prática como linguagem, que estabelece comportamentos rotineiros, em tempos e espaços particulares, em que os sujeitos interagem e executam ações letradas e a partir dessas viabilizam a emancipação.
Daí a importância de se compreender os significados dos letramentos construídos discursivamente em uma comunidade de aprendizagem-ensinagem no contexto da deficiência visual adquirida (cegueira e baixa visão) e suas perdas, sobretudo a perda identitária e as respectivas subalternidades.
Com a sensibilidade de pesquisadora social, a autora leva seus leitores a conhecerem os impactos diretamente relacionados à reação dos sujeitos ao adquirirem a Deficiência Visual e outros enfrentamentos relacionados à perda de elegibilidades e dos letramentos.
O percurso teórico-metodológico constituiu-se de forma multi/inter/transdisciplinar entre a abordagem dialético-relacional da Análise de Discurso Crítica e a Teoria Social do Letramento, em diálogo com o Modelo Social da Deficiência e respectivas incursões nos Direitos Humanos e no paradigma da inclusão social.
Assim, a autora escreve como alguém que exercita a reflexividade sob afeição diante do ser humano. Além disso, a escrita da obra é uma metodologia em movimento, e o que mais interessa nesse movimento é a capacidade de penetrar nas sucessivas aproximações na realidade vivida entre os discursos e as práticas.
Trata-se de um encontro entre o discurso como parte da construção da realidade e a prática como linguagem, que estabelece comportamentos rotineiros, em tempos e espaços particulares, em que os sujeitos interagem e executam ações letradas e a partir dessas viabilizam a emancipação.
O livro é constituído de 7 capítulos, Publicação da Editora Appris de Curitiba/PR, 2023.
Fonte: editoraappris.com.br
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