Dasívia nasceu em 15/05/1944, filha de Antonio Lopes do Carmo e Ormenzina Maria Januário do Carmo. Aos 16 anos, casou-se com Adelino Custódio Vieira. As famílias já eram conhecidas, os dois namoraram durante 5 meses e se casaram. Dessa união de amor, eles formaram sua família, constituindo 7 filhos sendo, Ivana Vieira Fonseca, Maria Vieira Batista, Celma Vieira Motta, Marilza Vieira Massini e Leandro do Carmo Vieira, além de dois recém nascidos que vieram a óbito.

Dasívia nasceu e cresceu em Santa Clara, comunidade de Boa Sorte - Irupi, onde vive até hoje. Orgulhosa, ela relembra alguns detalhes de sua vida, como a luz de lamparinas, seu moinho que produzia fubá, o monjolo onde pilava arroz e milho, o engenho de cana de açúcar do qual produzia seus melados, rapadura e açúcar mascavo.

Seus filhos cresceram e se casaram, os netos iam chegando e a casa ficou mais cheia. Dasívia ficou casada por 41 anos, quando pela ordem natural da vida, se tornou viúva. Mesmo no momento de pandemia, nunca fechou as portas de sua casa. Manteve seu coração aberto para família e amigos, continuou a recebê-los e a casa cheia aos domingos, sempre esperando a todos os familiares na casa da "vovó Dasívia". Uma das graças recebidas por ter um lar cheio de netos e até bisnetos, é a de um deles ter se tornado sacerdote, o Padre Cristian Vieira.

Dasívia e seu esposo Adelino foram os criadores do primeiro comércio de cereais do local com registro comercial. Diante de todos os desafios da vida, sempre foi fiel a Deus e perseverante nas orações pela libertação de seu esposo, que tinha problemas com o alcoolismo. Ela lutou por 36 anos com orações e após esse tempo, teve sua benção alcançada.

Dasívia do Carmo Vieira, mulher guerreira, trabalhadora, dona de casa e lavradora, digna de tantas graças e mulher de oração. Junto com seu esposo criou sua família com dignidade, trabalho e honestidade.