Justiça realiza mutirão de audiências para crimes de violência doméstica em Iúna
O mutirão, no Fórum de Iúna, começou nesta segunda-feira (22) e seguirá até sexta (26), realizando uma média de 10 audiências por dia
O Poder Judiciário de Iúna, por meio da 2ª Vara da Comarca, está realizando um mutirão de audiências referentes a processos que envolvem crimes de violência doméstica. As audiências estão acontecendo no Fórum, desde segunda-feira (22), e seguirão até esta sexta (26), presididas pela juíza de direito da Comarca, Graciela de Rezende Henriques.
As audiências também contam com a participação do Ministério Público (MP), com a presença do promotor de justiça de Iúna, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior. Além do apoio da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Iúna, por meio de seu presidente, o advogado Christian Henriques Neves. A OAB está enviando advogados plantonistas às audiências, para que todas as partes envolvidas nos processos estejam assistidas, como determina a legislação.
A juíza Graciela Henriques destaca a importância da realização do mutirão, diante do número de casos de violência doméstica no município, que não podem ficar impunes. "Esse é um tema que precisa ser enfrentado e que precisamos estar atentos todo o tempo, para que as situações não se agravem", enfatiza.
Muitos casos
Conforme informações da Comarca de Iúna, desde segunda-feira, estão sendo realizadas 10 audiências por dia. Ou seja, estão sendo julgados 50 processos de violência doméstica por semana. Casos que envolvem agressão corporal, ameaça, dano material da vítima, entre outros.
O Poder Judiciário de Iúna coloca que existe um índice significativo de casos no município, com a necessidade da emissão de várias medidas protetivas de urgência. Por isso, apesar das penalidades para esse tipo de crime não serem altas, é preciso que as sentenças sejam proferidas, evitando que o processo chegue à sua prescrição
Com isso, o Poder Judiciário busca, também, seu objetivo de dar uma resposta às vítimas e causar um impacto na sociedade. Para, então, buscar a redução dos casos e evitar o agravamento da situação que pode levar a crimes ainda piores, como o feminicídio.
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