O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região do Caparaó realizou nesta terça-feira (14) assembleia extraordinária para deliberar sobre ações a serem desenvolvidas neste final de ano e no ano que vem. Estiveram presentes, além do presidente Cleudenir José de Carvalho Neto (Ninho) – Dores do Rio Preto, os representantes dos municípios de Ibatiba, Irupi, Muniz Freire, Alegre, Guaçuí e Bom Jesus do Norte.

Ninho lamentou a ausência de seis dos treze membros do consórcio, salientando que precisa ser feito um movimento para maior engajamento. Na oportunidade, foi criada uma comissão formada pelo presidente Ninho, o vice-presidente Jauhar e o prefeito de Muniz Freire – Gesi Antônio da Silva Júnior (Dito), para visitar os prefeitos dos municípios faltosos.

Também o Conselho Fiscal, formado por secretários municipais, indicados pelos prefeitos, foi composto nesta reunião. Nesta assembleia, foi aprovada resolução que estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro de 2022. A previsão de arrecadação é de R$ 518.000,00 para bancar as despesas do consórcio. Até agora, em menos de um ano, mais de duzentos pedidos de licenciamento foram feitos ao consórcio. As despesas com o licenciamento para cada município são pagas de acordo com o número de habitantes e com o número de solicitações.

Como foi dito pelo presidente Ninho várias vezes em outras ocasiões, ele não concorda que o consórcio receba recursos das prefeituras sem um retorno efetivo. Ninho disse que está estudando várias possibilidades e que uma delas já está em andamento, junto ao Governo do Estado: conseguir pelo menos cinco caminhões para fazer transporte de revsol para os municípios.

O prefeito de Muniz Freire, Dito, está engajado e defende arduamente a união dos municípios consorciados para reivindicar os benefícios em conjunto. "Se os quatorze prefeitos chegarem juntos no governo com uma pauta, será mais fácil do que fazer pedidos individuais", afirmou Dito.



Dalva Ringuier, Ninho e Jahuar.