Na surdina, Câmara aumenta salário de vereadores e do prefeito de Castelo
a Câmara Municipal de Castelo votou em regime de urgência o aumento do salário dos vereadores, secretários municipais, prefeito e vice-prefeito na última terça-feira (26)
O projeto, segundo vereadores, não estava na pauta de votação. Após sessão ordinária, que contou com a presença da vice-governadora, foi iniciada a sessão extraordinária para votação da proposta que aumenta o subsídio para a legislatura 2021/2024.
O presidente da Casa, Domingos Fracaroli (PSDB), fez a leitura da proposta 12/2019, que aumenta o salário do prefeito e vice, e a 13/2019, que aumenta a remuneração dos parlamentares. "Iniciamos a sessão extraordinária para votar projetos de lei em regime de urgência", justificou Fracaroli, em sessão que durou menos de cinco minutos e não citou de quanto seria os reajustes.
Nove vereadores votaram a favor da proposta. São eles: Celsinho Calegário (PV), Paulo Ivan Casagrande (PV), Vermelho (SD), Domingos Fracaroli, Mylena Pedruzi (PPS), Everton Zanúncio (PDT), José Renato Côgo (SD), Patrick Alledi (PSD) e Dimas Luzório (PSB).
Contrários à proposta votaram os vereadores Douglas Falçoni (PP), Tiago da Papelaria (PTB), Gerson Piassi (DEM) e Cristiano Dias Viteli (PR).
Douglas Falçoni, que votou contra o projeto de lei, classificou a proposta como uma grande vergonha. "Na minha modesta opinião, estamos em um momento de enxugar a máquina pública, tratar com respeito o dinheiro do contribuinte e otimizar os serviços públicos da melhor maneira possível para que possamos oferecer uma qualidade de vida melhor para a nossa população. Votar favorável a este projeto seria a causa de grande vergonha não só para mim como para minha família e para todos que confiaram seu voto em mim", disse.
Falçoni criticou a falta de transparência da Mesa diretora. "Essa votação foi feita na surdina. Não estava na pauta. Faltou transparência com os vereadores e com a população. Sabemos que o salário pode quase dobrar de valor, mas não sei ao certo de quanto será o aumento", criticou.
Atualmente, o vereador recebe salário de R$ 4,9 mil, secretário municipal R$ 5,3 mil, prefeito R$ 12,9 mil e o vice R$ 6,8 mil.
Paula Ivan Casagrande, vereador com maior votação nas eleições de 2016, que votou favorável ao aumento, informou por telefone não saber ao certo qual foi o subsídio fixado para os parlamentares na próxima legislatura. "Acredito que foi algo acima de R$ 6 mil. Quero deixar claro que esse aumento não é para a gente, como estão dizendo nas redes sociais, é para os próximos vereadores", comentou.
Casagrande disse ainda que quando assumiu seu mandato, em 2017, propôs a redução gradativa anual do salário dos parlamentares em 12,5%, mas dois anos depois mudou de postura e votou a favor do aumento dos subsídios.
A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, Domingos Fracaroli, para saber o que motivou e de quanto será o aumento dos subsídios, mas não obteve êxito.
O presidente da Casa, Domingos Fracaroli (PSDB), fez a leitura da proposta 12/2019, que aumenta o salário do prefeito e vice, e a 13/2019, que aumenta a remuneração dos parlamentares. "Iniciamos a sessão extraordinária para votar projetos de lei em regime de urgência", justificou Fracaroli, em sessão que durou menos de cinco minutos e não citou de quanto seria os reajustes.
Nove vereadores votaram a favor da proposta. São eles: Celsinho Calegário (PV), Paulo Ivan Casagrande (PV), Vermelho (SD), Domingos Fracaroli, Mylena Pedruzi (PPS), Everton Zanúncio (PDT), José Renato Côgo (SD), Patrick Alledi (PSD) e Dimas Luzório (PSB).
Contrários à proposta votaram os vereadores Douglas Falçoni (PP), Tiago da Papelaria (PTB), Gerson Piassi (DEM) e Cristiano Dias Viteli (PR).
Douglas Falçoni, que votou contra o projeto de lei, classificou a proposta como uma grande vergonha. "Na minha modesta opinião, estamos em um momento de enxugar a máquina pública, tratar com respeito o dinheiro do contribuinte e otimizar os serviços públicos da melhor maneira possível para que possamos oferecer uma qualidade de vida melhor para a nossa população. Votar favorável a este projeto seria a causa de grande vergonha não só para mim como para minha família e para todos que confiaram seu voto em mim", disse.
Falçoni criticou a falta de transparência da Mesa diretora. "Essa votação foi feita na surdina. Não estava na pauta. Faltou transparência com os vereadores e com a população. Sabemos que o salário pode quase dobrar de valor, mas não sei ao certo de quanto será o aumento", criticou.
Atualmente, o vereador recebe salário de R$ 4,9 mil, secretário municipal R$ 5,3 mil, prefeito R$ 12,9 mil e o vice R$ 6,8 mil.
Paula Ivan Casagrande, vereador com maior votação nas eleições de 2016, que votou favorável ao aumento, informou por telefone não saber ao certo qual foi o subsídio fixado para os parlamentares na próxima legislatura. "Acredito que foi algo acima de R$ 6 mil. Quero deixar claro que esse aumento não é para a gente, como estão dizendo nas redes sociais, é para os próximos vereadores", comentou.
Casagrande disse ainda que quando assumiu seu mandato, em 2017, propôs a redução gradativa anual do salário dos parlamentares em 12,5%, mas dois anos depois mudou de postura e votou a favor do aumento dos subsídios.
A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, Domingos Fracaroli, para saber o que motivou e de quanto será o aumento dos subsídios, mas não obteve êxito.
Fonte: Aqui Notícias
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