Dados são da fundação SOS Mata Atlântica, divulgados nesta segunda (27), Dia Nacional da Mata Atlântica
O desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Espírito Santo caiu 32,7% em 2023, quando comparado ao ano anterior.
Os dados são da fundação SOS Mata Atlântica, divulgados nesta segunda (27), Dia Nacional da Mata Atlântica.
Os dados foram divulgados no Atlas da Mata Atlântica e SAD Mata Atlântica, produzido em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
No Estado, o Órgão responsável por executar a defesa florestal da Mata Atlântica capixaba é o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).
Para o diretor geral do Idaf, Leonardo Monteiro, a queda no número de desmatamento ilegal é o resultado de um trabalho diário, que ganhou reforço nos últimos dois anos, com uso de 65 drones, sistemas que utilizam imagens de satélites e veículos automotivos mais apropriados para chegar em lugares remotos.
"Ações como essas são eficazes para coibir o desmatamento, pois o infrator agora sabe que mesmo se desmatar ilegalmente em áreas de difícil acesso, será identificado rapidamente. Quem comete crime ambiental no Espírito Santo é penalizado na esfera administrativa com o pagamento de multas, embargo da área e obrigação de recuperar o dano ambiental. É compromisso do Idaf fazer valer o seu preceito constitucional de defesa da Mata Atlântica capixaba", explica Monteiro.
Fiscalização em 2023
Além do trabalho diário realizado pelo Idaf de norte a sul do Estado, em 2023, foram realizadas várias operações conjuntas com o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e mais o apoio de uma aeronave do Núcleo de Operações e Transportes Aéreos da Casa Militar do Espírito Santo (Notaer), a fim de identificar novas áreas de crimes ambientais de forma geral nos municípios da região serrana e centro-serrana do Estado, penalizar os infratores, exigir recuperação da área degradada e coibir o desmatamento ilegal na região.
Fonte: Idaf