Comitiva do Espírito Santo, liderada pelo secretário de Segurança, Coronel Alexandre Ramalho, foi ao Oriente Médio testar o armamento
As forças de segurança do Espírito Santo adquiriram 874 fuzis do tipo IWI Arad, fabricado em Israel, no Oriente Médio. A informação foi passada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp). As armas são projetadas para uso em infantaria, unidades especiais e todos os tipos de cenários de combate.
De acordo com a Sesp, uma comitiva embarcou no último sábado (10), para testar os fuzis que o Estado passará a utilizar em breve. A comitiva é coordenada pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Alexandre Ramalho. Também fazem parte da comitiva o major André e o capitão Portela, da Polícia Militar, entre outros policiais.
"O objetivo dessa visita é testar os fuzis que estamos adquirindo. Eles vão chegar em breve no Brasil, mas, antes disso, viemos fazer uma inspeção. Estamos testando se as armas que serão enviadas ao Espírito Santo atendem a todas as características que foram definidas na licitação", explicou Ramalho.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, um dos testes avalia se os fuzis suportam lama e água. As armas são mergulhadas em meio líquido e depois, disparadas. Os fuzis também serão distribuídos para as Polícias Civil e Militar do Espírito Santo.
Esta é a segunda aquisição deste modelo realizada pelo Espírito Santo. A Polícia Militar já tem 300 desses fuzis em seu arsenal e acompanha outras instituições de segurança do Brasil, incluindo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde o fuzil IWI Arad é usado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais, o BOPE, entre outros grupos especializados.
"Nosso desejo é que não houvesse necessidade de fazer uso de arma de fogo, mas havendo a necessidade, que tenhamos a melhor tecnologia nas mãos dos nossos policiais.", ressaltou Ramalho.
A fabricante israelense, IWI, é uma referência mundial quando o assunto é tecnologia em armas de fogo, sendo fornecedora para mais de 80 países, especialmente de fuzis.
Entre os termos da licitação, está a garantia de funcionamento do armamento de até 40 mil tiros. Qualquer problema apresentado antes desse período de uso é coberto pela fornecedora.
Fonte: Folha Vitória