Drogas seriam distribuídas para traficantes da Grande Vitória; a maconha foi encontrada em um imóvel em Guarapari, e o crack em um caminhão de melancia, em Ibatiba
A corporação explicou, em coletiva de imprensa na tarde de segunda-feira (15), que o crack foi apreendido na noite de sexta-feira (12), na região de Vila Nova, em Ibatiba, no Caparaó. A droga estava escondida em um caminhão de melancia e o motorista, um homem de 40 anos, foi detido.
Já a apreensão de maconha ocorreu em um imóvel no bairro Palmeiras, em Guarapari, na manhã de sábado (13). Os suspeitos que estavam no local fugiram no momento da operação policial.
De acordo com a delegada adjunta do Denarc, Larissa Lacerda, as apreensões ocorreram após trabalho do setor de inteligência, que monitorava o caminhão de melancia. O veículo, segundo ela, saiu de Rondônia rumo ao Espírito Santo, para distribuir os entorpecentes na Grande Vitória.
Os policiais então conseguiram encontrar um compartimento feito pelos criminosos no tanque de combustível. O caminhão foi desmontado e os 20 kg de crack, encontrados. O motorista foi preso em flagrante e autuado por tráfico interestadual e está no Centro de Triagem de Viana.
A delegada apresentou à Justiça um pedido pela prisão preventiva do suspeito e pediu autorização de doação da carga de melancia para entidades sem fins lucrativos, o que foi autorizado.
A equipe do Denarc recebeu informações do setor de inteligência, que havia identificado que criminosos alugaram uma residência no bairro Palmeiras, em Guarapari, e que teriam recebido uma grande quantidade de maconha que seria distribuída entre traficantes da Grande Vitória.
Na manhã de sábado, a equipe realizou uma vigília ininterrupta e conseguiu identificar uma movimentação suspeita, com entrada e saída de veículos constantemente, e constatou que no local havia grande quantidade de maconha.
Os policiais entraram no local, mas os suspeitos conseguiram fugir da casa pelos fundos da residência. Dentro da casa, foram encontradas embalagens vazias que mostravam que parte das drogas já havia sido distribuída.
O chefe do Dernac, delegado Tarcísio Otoni, explicou que esses criminosos não trabalham para apenas uma facção. Eles são empresário do crime que lucram com essas drogas.
"A gente sempre tem trabalhado que eles não são macrofaccionados, são grandes distribuidores, não vendem para apenas uma facção. Chegam um ou duas toneladas de drogas e eles divulgam para contatos e distribuem para várias bocas de fumo da Grande Vitória e possivelmente para o interior", disse o delegado.
Fonte: SESP ES
delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda