Os clubes da Série A se reunirão nesta quinta-feira na CBF onde serão apresentadas as propostas das empresas candidatas a adquirirem os direitos internacionais de transmissão do Brasileirão.

O processo começou com três candidatas, mas os dirigentes vão decidir entre duas delas para um contrato de dez anos de duração. A Sport Promotion ofereceu US$ 460 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão). A outra proposta, do fundo Prudent, é maior: US$ 600milhões (cerca de R$ 2,3bilhão).

Quando os clubes se decidirem por uma das propostas, o dinheiro total será dividido de forma igual pelos 20 clubes da Série A, com uma taxa de 10% destinada aos clubes da Série B. Isso significa que cada time ficaria com R$ 11,4 milhões por ano. Considerando que serão 10 anos, o valor ultrapassa os R$ 100 milhões

A CBF se comprometeu em passar para os clubes da Série B os 10% do valor do contrato que ela tem direito.

"Escaldados" pela frustração recente do negócio sem sucesso com a BR Foot, vencedora da licitação anterior que pagaria R$ 500 milhões por quatro anos de contrato, os cartolas prometem apertar o cerco na exigência de garantias para que a comercialização tenha sucesso e, mais importante, o dinheiro seja recebido. A auditoria será da Ernst&Young.

O que importa não é só a parte financeira, mas também garantias que os valores propostos podem ser pagos e capacidade operacional de levar o produto para um número grande de países para que os direitos possam valer cada vez mais. Estamos falando de capacitação técnica e operacional