Os dois se abraçaram e a mulher se acalmou imediatamente
Lauro contou que trabalha como plantonista e não tem especialidade em psiquiatria. Ele estava indo fazer um exame de ultrassom em uma gestante quando ouviu o barulho das batidas na porta, que é a recepção da parte dos fundos do hospital - que, por ser feriado no dia, estava fechada.
"Ela tem distúrbios psiquiátricos e já é uma paciente conhecida minha. Parece que ela tentou ser atendida, mas não sabia que teria que se deslocar para a recepção principal, foi aí que ficou transtornada e começou a chutar a porta. Uma colega pediu para chamar a polícia. Eu pedi para ver quem era, e quando vi, já percebi que estava com surto", contou.
Assim que reconheceu a paciente, Lauro disse que se aproximou dela para tentar acalmá-la. A estratégia foi estender os braços para a mulher, que retribuiu se aproximando de Lauro. Os dois se abraçaram e a mulher se acalmou imediatamente.
"Fui me aproximando dela devagar e estendendo a mão dizendo que não deixaria acontecer nada com ela. Aí ela começou a chorar, foi quando abracei ela", afirmou Lauro.
Fonte: A Gazeta