Reforma da Previdência (800 bilhões em economia em 10 anos), Lei de liberdade econômica, PEC emergencial (forte desindexação orçamentária), Banco Central independente, Marco do Saneamento, Marco do Gás, Marco das Start Ups, Marco das Ferrovias, Lei do ambiente de negócios, Lei de recuperação judicial, Privatização da Eletrobrás, Privatização da BR Distribuidora, Privatização dos Correios, Concessão de rodovias, Concessão de aeroportos, Concessão de portos.

Lei do fim dos supersalários (a sair), Transposição do Rio São Francisco, Administração Tecnológica (92% dos pedidos possíveis à União podem ser feitos por meio digital), BR do Mar. E provavelmente saindo até 2022: reforma tributária, reforma administrativa, reforma cartorial (cartório digital/blockchain) e Marco da Cabotagem. E mais da metade do tempo dentro de uma pandemia.

Ao presidente ganhador de 2022 sobrará pouco o que fazer em termos de lei. Pode se dedicar a colher os frutos plantados. Aeroportos, portos e estradas novinhas. Legislação trincando de moderna. Grandes grupos empresarias – nacionais e internacionais – tocando a infraestrutura brasileira, deixando a politicagem de lado. Apesar das críticas, o governo trabalhou para montar um forte piso desenvolvimentista. Colocou a mão em todos os vespeiros possíveis. Agora as vespas saem em defesa do que lhes foi subtraída.

Parece clichê dizer "essa eleição vai ser a mais importante da história deste país". De quatro em 4 anos ouvimos isto. Mas 2022 será especial, pois elegerá com facilidade e folga o presidente também em 2026. Ganha-se uma eleição e leva-se duas. O eleitor pode não saber, mas os próximos 8 (ou 12) anos serão disputados em outubro de 2022.