Projeto “PlantaDORES de Água” distribui mudas de árvores para produtores rurais em Dores do Rio Preto

Projeto “PlantaDORES de Água” distribui mudas de árvores para produtores rurais em Dores do Rio Preto

É o segundo ano que a secretaria consegue realizar o projeto no município sendo uma marca importante para futuras administrações

A prefeitura Municipal de Dores do Rio Preto, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente criou o projeto "PlantaDORES de água", com objetivo de recuperação de nascentes.De acordo com os técnicos da Secretaria, é feita uma seleção de propriedades rurais para doação de mudas nativas, com a proposta de entregar cem mudas de espécie Nativa da Mata Atlântica, entre elas, o bico de pato, palmito jussara, araçá, ingá-do-brejo, cedro rosa, jabuticabeira, entre outras.

Este já é o segundo ano que a secretaria consegue realizar o projeto no Município. É uma marca importante para futuras administrações. Nel Polido, uma das articuladoras do projeto cita ainda como exemplo de dedicação da secretaria, o projeto de lei enviado à Camara Municipal para aprovação. Com essa ação a secretaria está atuando em 3 eixos das ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): "Água Limpa e Saneamento", "Consumos e Produção Responsáveis" e "Ação Climática".

A Secretaria de Meio Ambiente está incentivando aos produtores que é necessária água limpa para sua utilização, e por isso realizar a sua recuperação; que não é necessário degradar para produzir, é possível conciliar produção com proteção, isso é consumo e produção responsável, e; ao realizar o plantio das mudas nativas, está cooperando em diminuir as intempéries climáticas, ajudando a reduzir os gases de efeito estufa além de contribuir para recuperar um pouco da Mata Atlântica.

Dia 23 e 24 de março realizou-se as entregas das mudas do Projeto PlantaDORES de Água, sendo os produtores contemplados responsáveis pelo plantio. O Projeto foi realizado com o apoio do IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo) e Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) que acompanharam as vistorias das nascentes antes da aprovação do candidato. A entrega foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Agricultura quecedeu o caminhão e funcionários.

De acordo com técnicos da secretaria, doze produtores foram beneficiados. O critério para escolha dos produtores foi através de edital. Foram feitas as inscrições, analisadas as documentações e depois feita vistorias nas nascentes. A exigência era ter nascente na propriedade e ter alguns documentos da propriedade.

Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas as mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Tais mudanças podem ocorrer de maneira natural, como por meio de variações no ciclo solar. Todavia, estamos vivenciando essas mudanças de maneiras caóticas, de forma não gradual e de forma não natural. Essas mudanças são aceleradas pela ação do homem, a partir do ano de 1800, quando se deu início ao uso de combustíveis e queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás. E podemos observar que o mundo viveu dos anos 1800 até os anos de 1970 sem pensar em sustentabilidade.

No ano de 1970 a palavra surgia no meio acadêmico e se iniciaria, a partir dali, a criar formas sustentáveis de explorar os recursos naturais. A dicotomia temporal entre o início da queima dos combustíveis fósseis e o emprego da sustentabilidade na exploração dos recursos naturais são de 170 anos! São 170 de exploração brutal sem pensar na reposição de nada.

Com o passar dos anos foram colocados em práticas maneiras sustentáveis de utilizar recursos e hoje existe a agenda 2030 proposta pela ONU. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também conhecidos como Objetivos Globais, foram adotados pelas Nações Unidas em 2015 como um apelo universal à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que até 2030 todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade.

Os 17 ODS são integrados – eles reconhecem que a ação em uma área afetará os resultados em outras e que o desenvolvimento deve equilibrar a sustentabilidade social, econômica e ambiental.

 

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