No pedido de aumento de pena, o Ministério Público argumenta que a sentença aplicada ao réu não condiz com o crime praticado e com as provas apresentadas durante o processo
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Iúna, apresentou recurso à Justiça para aumentar a pena de Robson da Silva Caetano. Ele foi condenado a 12 anos de prisão, pelo homicídio de Carlos Augusto Lima de Freitas, no dia 12 de março de 2022, em um bar no Centro de Iúna, durante uma festa na cidade.
No pedido de aumento de pena, o Ministério Público argumenta que a sentença aplicada ao réu não condiz com o crime praticado e com as provas apresentadas durante o processo.
O réu foi sentenciado pelo crime de homicídio com três as circunstâncias qualificadoras sustentadas pelo Ministério Público. Entretanto, a pena aplicada pelo Juízo da 2ª Vara de Iúna foi no tempo mínimo estabelecido pela lei, de 12 anos de prisão, na sessão do Tribunal do Júri realizado no dia 21 de junho.
"O Ministério Público conseguiu a condenação e a Justiça foi feita, depois de um longo trabalho, que veio desde a fase de investigação, mas infelizmente a pena aplicada ao réu não condiz com o que a sociedade esperava. Por isso, já recorremos da sentença e esperamos que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo aumente a pena deste um crime que tanto revolta causou na sociedade iunense", salientou o promotor de Justiça que atuou no caso, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior.
Fonte: Ministério Público do Espírito Santo