Confirmados mesmo até agora, os nomes de Wagner Rodrigues, ex-prefeito, filiado ao MDB, com apoio do vice-governador Ricardo Ferraço; prefeito Marcos Jauhar, candidato à reeleição, que conta com apoio incondicional do Deputado Federal Gilson Daniel. O prefeito tem sido muito beneficiado pelo parlamentar, com destinação de recursos importantes para o município. Jauhar está muito entusiasmado com o projeto da reeleição.

Entrou no processo, na semana passada, o ex-prefeito e ex-deputado Luciano Machado. Ocupante de um cargo de conselheiro no Banestes, o ex-prefeito foi alertado pelo governador Renato Casagrande sobre a necessidade do PSB, partido seu e do governador, ter um candidato no processo eleitoral. Segundo Luciano, o governador fez exigência, alegando que o partido precisa se preparar para disputar a eleição, com chances de vencer.

Um ponto interessante é que todas as três candidaturas são da cúpula do governo estadual. Nesse processo ainda entram outros nomes de centro, candidaturas avulsas e as candidaturas com posicionamento à direita, com o grupo bolsonarista.

Jogo aberto
Posteriormente Luciano Machado confirmou a pré-candidatura a prefeito de Guaçuí. Ele é uma liderança querida em toda a região do Caparaó. Está muito motivado a voltar a ser gestor municipal. Segundo ele, um mandato de prefeito lhe dará possibilidade de firmar parcerias com a sociedade organizada (associações, entidades, instituições, organizações religiosas etc), para buscar a justiça social, o fortalecimento do agronegócio e do comércio.

Sobre o alto índice de criminalidade, ele disse que nos últimos anos o Governo do Estado investiu muito no município, com a construção da delegacia da Polícia Civil, reconstrução da Companhia da Polícia Militar, aumento significativo do efetivo e várias viaturas novas. Aliado a isso, ele entende que é necessário que sejam implementadas políticas públicas.

Luciano explica que os maiores crimes que aconteceram contra a sociedade guaçuiense foram quando por volta de 2010 a administração municipal fechou o CIS e também a Escola Agro Técnica. "O CIS em meu mandato foi eleito o melhor programa de integração social do estado, que na época esteve sob a direção de Cláudia Moreira e posteriormente de Leonardo Ridolphi, representando o Espírito Santo em um evento nacional realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social".

Segundo ele, o projeto contemplava os alunos com reforço escolar, contribuindo com a aprendizagem, atividades esportivas, culturais entre outras. Os alunos em maioria absoluta estudavam em um período na escola regular e no outro período lá, no CIS, com vários profissionais como, psicólogos, músico terapeuta e outros. Ele pergunta: "O que acontece quando deixa de dar atenção a quem vive em áreas de vulnerabilidade social?" Diz que é preciso resgatar projetos como esse, promover a valorização humana como prioridade.