Dores se prepara para manter tradição do Desfile de 7 de abril
A data marca o aniversário de emancipação política do município que vai completar 60 anos, quando aconteceu a eleição do primeiro prefeito e vereadores
Dores do Rio Preto está se preparando para a realização do tradicional desfile do dia 7 de abril, em comemoração ao aniversário emancipação política do município que vai completar 60 anos. O Setor Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação apresentou sugestões de temas, às escolas, para o desfile que vai acontecer às 8 horas da manhã desse dia, na Avenida Firmino Dias, no Centro da cidade.
O tema aprovado pelas escolas é "Dores do Rio Preto – 60 anos de História" e foi subdividido em subtemas que serão apresentados pelas escolas. Irão participar os alunos, professores e corpo técnico administrativo das instituições da rede municipal e estadual, além da própria Secretaria Municipal de Educação. As escolas serão acompanhadas pela Banda Marcial Dilma Bastos Soares.
Sendo assim, vão participar as duas escolas da sede, Escola Municipal Cristina Peixoto do Carmo e Escola Estadual Pedro de Alcântara Galvêas. Além das instituições dos distritos e área rural: Centro Municipal de Ensino Infantil Clea Martins Galvêas e Escola Municipal Mundo Novo (de Mundo Novo), Centro Municipal de Ensino Futuro Brilhante, Escola Estadual São José e Escola Municipal Pedra Menina (de Pedra Menina).
Histórico do Município
Como conta o saudoso historiador Cimar Pinheiro, a região sul do Caparaó, que ficava dentro das áreas proibidas pela Coroa Portuguesa, teve o seu povoamento a partir da abertura da picada feita pelo Alferes João do Monte da Fonseca, em 1815, ligando o Descoberto de Arrepiados à última cachoeira do Rio Itapemirim. Iniciativa que deu continuidade à construção do caminho feita pelo Capitão-Mor José Manoel Esteves de Lima, ligando a Vila de Mariana à vila de Itapemirim. A região pertenceu à Província de Minas Gerais até 1863, quando o Rio Preto foi definido, pelo Governo Imperial, como o limite com a Província do Espírito Santo.
Cimar Pinheiro narra, ainda, que a criação da vila de Alegre, pelo Decreto Estadual nº 53, de 11 de novembro de 1890, foi o impulso definitivo para o desenvolvimento da região sul do Caparaó, com a criação de diversos distritos. Entres estes, o distrito de Rio Preto que foi criado pela Lei Municipal nº 13, em 7 de junho de 1896.
Em 1912, foi inaugurado o ramal da Estrada de Ferro Leopoldina, ligando Espera Feliz (MG) a Alegre (ES). No ano seguinte, foi iniciada a construção da estação ferroviária de Divisa, contribuindo, ainda mais, com o desenvolvimento do distrito, com a exportação de madeiras e cereais.
Em 25 de dezembro de 1928, foi criado o município de Veado (atual Guaçuí), por meio da Lei Estadual nº 1688. Com isso, o distrito de Rio Preto deixou de pertencer a Alegre, fazendo parte do novo município. Em 1943, com a revisão da toponímia nacional, eliminando as duplicatas de nomes das localidades em todo o território nacional, o distrito recebeu a denominação de Divisa, pelo Decreto Lei Estadual nº 15.177, de 31 de dezembro de 1943. Este nome vigorou até a sua emancipação política.
Novo município
O projeto de lei para a criação do novo município foi apresentado em agosto de 1963, pelo vereador Serafim Zini, na Câmara Municipal de Guaçuí. Por meio da Lei no 408, de 9 de setembro de 1963, então, foi criado o município de Dores do Rio Preto, cuja toponímia é formada pelo nome da santa padroeira (Nossa Senhora das Dores) e o nome do acidente geográfico que serve de divisa entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo (Rio Preto). A criação do novo município foi promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, por meio da Lei Estadual nº 1.914, de 30 de dezembro de 1963.
Em 7 de abril de 1964, Wlademiro Azevedo Carvalho foi nomeado, pelo governador Francisco Lacerda de Aguiar, e empossado como prefeito do novo município até que fossem realizadas eleições. No entanto, por causa do Golpe Militar de 1964, as eleições municipais foram suspensas até 1966, quando Augusto Otaviano foi eleito o primeiro prefeito de Dores do Rio Preto, pelo voto popular, sendo eleitos também os primeiros vereadores. A posse do prefeito e dos vereadores aconteceu em 31 de janeiro de 1967.
O tema aprovado pelas escolas é "Dores do Rio Preto – 60 anos de História" e foi subdividido em subtemas que serão apresentados pelas escolas. Irão participar os alunos, professores e corpo técnico administrativo das instituições da rede municipal e estadual, além da própria Secretaria Municipal de Educação. As escolas serão acompanhadas pela Banda Marcial Dilma Bastos Soares.
Sendo assim, vão participar as duas escolas da sede, Escola Municipal Cristina Peixoto do Carmo e Escola Estadual Pedro de Alcântara Galvêas. Além das instituições dos distritos e área rural: Centro Municipal de Ensino Infantil Clea Martins Galvêas e Escola Municipal Mundo Novo (de Mundo Novo), Centro Municipal de Ensino Futuro Brilhante, Escola Estadual São José e Escola Municipal Pedra Menina (de Pedra Menina).
Histórico do Município
Como conta o saudoso historiador Cimar Pinheiro, a região sul do Caparaó, que ficava dentro das áreas proibidas pela Coroa Portuguesa, teve o seu povoamento a partir da abertura da picada feita pelo Alferes João do Monte da Fonseca, em 1815, ligando o Descoberto de Arrepiados à última cachoeira do Rio Itapemirim. Iniciativa que deu continuidade à construção do caminho feita pelo Capitão-Mor José Manoel Esteves de Lima, ligando a Vila de Mariana à vila de Itapemirim. A região pertenceu à Província de Minas Gerais até 1863, quando o Rio Preto foi definido, pelo Governo Imperial, como o limite com a Província do Espírito Santo.
Cimar Pinheiro narra, ainda, que a criação da vila de Alegre, pelo Decreto Estadual nº 53, de 11 de novembro de 1890, foi o impulso definitivo para o desenvolvimento da região sul do Caparaó, com a criação de diversos distritos. Entres estes, o distrito de Rio Preto que foi criado pela Lei Municipal nº 13, em 7 de junho de 1896.
Em 1912, foi inaugurado o ramal da Estrada de Ferro Leopoldina, ligando Espera Feliz (MG) a Alegre (ES). No ano seguinte, foi iniciada a construção da estação ferroviária de Divisa, contribuindo, ainda mais, com o desenvolvimento do distrito, com a exportação de madeiras e cereais.
Em 25 de dezembro de 1928, foi criado o município de Veado (atual Guaçuí), por meio da Lei Estadual nº 1688. Com isso, o distrito de Rio Preto deixou de pertencer a Alegre, fazendo parte do novo município. Em 1943, com a revisão da toponímia nacional, eliminando as duplicatas de nomes das localidades em todo o território nacional, o distrito recebeu a denominação de Divisa, pelo Decreto Lei Estadual nº 15.177, de 31 de dezembro de 1943. Este nome vigorou até a sua emancipação política.
Novo município
O projeto de lei para a criação do novo município foi apresentado em agosto de 1963, pelo vereador Serafim Zini, na Câmara Municipal de Guaçuí. Por meio da Lei no 408, de 9 de setembro de 1963, então, foi criado o município de Dores do Rio Preto, cuja toponímia é formada pelo nome da santa padroeira (Nossa Senhora das Dores) e o nome do acidente geográfico que serve de divisa entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo (Rio Preto). A criação do novo município foi promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, por meio da Lei Estadual nº 1.914, de 30 de dezembro de 1963.
Em 7 de abril de 1964, Wlademiro Azevedo Carvalho foi nomeado, pelo governador Francisco Lacerda de Aguiar, e empossado como prefeito do novo município até que fossem realizadas eleições. No entanto, por causa do Golpe Militar de 1964, as eleições municipais foram suspensas até 1966, quando Augusto Otaviano foi eleito o primeiro prefeito de Dores do Rio Preto, pelo voto popular, sendo eleitos também os primeiros vereadores. A posse do prefeito e dos vereadores aconteceu em 31 de janeiro de 1967.
A Lei Estadual nº 3.450, de 29 de dezembro de 1981, criou o distrito de Mundo Novo. Com isso, Dores do Rio Preto passou a contar com dois distritos: Sede e Mundo Novo. Esse número subiu para três, em 30 de dezembro de 1998, pelo Decreto Legislativo nº 002, de 30 de dezembro de 1998, com a criação do distrito de São Raimundo da Pedra Menina.
Tradicional Participação
O desfile, ainda, poderá contar com a participação de pelotões das Secretarias Municipais, da Prefeitura. Além da 2ª Companhia do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Guaçuí e da Polícia Militar Ambiental do Caparaó.
A organização do desfile espera contar, prestigiando o evento, com a presença de representantes da Câmara Municipal, do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, prefeitos de municípios vizinhos, Poder Judiciário, autarquias, entidades e associações locais. E, em especial, com a tradicional participação da Sra. Edith Klotz Braga, autora da letra do Hino da Cidade, que prestigia o momento cívico todos os anos.O evento também terá, como homenageada de honra, a senhora Cecília Gorini Otaviano – Vó Deca. Ela foi a primeira esposa de prefeito a assumir como primeira-dama do município, sendo esposa do primeiro prefeito eleito, Augusto Otaviano. O primeiro prefeito de Dores do Rio Preto, Wlademiro Azevedo Carvalho, foi nomeado pelo então governador da época, Francisco Lacerda de Aguiar, até a realização das primeiras eleições.
Comentários: