Do Caparaó para o mundo
Startup com sede em Irupi que transforma esgoto em água limpa está representando o país em evento mundial de inovação
Uma sturtup da região que desenvolveu um sistema que transforma esgoto em água limpa vai representar o Brasil em um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do mundo, o Singapore Week of Innovation and Technology (SWITCH) – Semana de Inovação e Tecnologia de Singapura, em português. O encontro está acontecendo em Singapura, na Ásia, entre os dias 25 e 28 de outubro.
A "Zero Esgoto", com sede próxima ao trevo de Irupi, ficou em primeiro lugar entre as sturtups classificadas como deep tech, ou seja, que aplicam pesquisa tecnológica complexa para propor soluções inéditas e resolver problemas de grandes impactos.
"Essa biotecnologia parece mágica, mas é simplesmente ciência. Ela transforma literalmente o esgoto, as fezes, o cabelo e as unhas em água classe dois. É um blend de bactérias que degrada esse esgoto, transformando ele, através de hidrólise, em água tratada e limpa para ser devolvida para a natureza", explicou o acelerador da startup, Célio Sathler.
A água "classe dois" refere-se àquela que é equivalente ao nível de limpeza das águas da chuva ou de um rio, e pode ser usada para banho, para a irrigação de plantas, aquicultura e, após tratamento convencional, pode ser destinada ao consumo humano. Esse sistema já foi implantado em empresas, casas e instituições de 11 estados do país.
De acordo com o CEO da sturtup, Orbino Werner, o sistema convencional ocupa até 10 vezes mais espaço do que o sistema da empresa.
"O esgoto convencional utiliza a bactéria humana para continuar o trabalho de digestão. No nosso caso, a gente implanta um blend diferenciado de bactérias que atua em cima desse esgoto que entra, quebrando-o e transformando-o em água", detalhou Orbino.
O modelo que atende uma casa com até 12 moradores ou uma empresa com 36 pessoas, por exemplo, custa, hoje, R$ 5,5 mil.
A "Zero Esgoto", com sede próxima ao trevo de Irupi, ficou em primeiro lugar entre as sturtups classificadas como deep tech, ou seja, que aplicam pesquisa tecnológica complexa para propor soluções inéditas e resolver problemas de grandes impactos.
"Essa biotecnologia parece mágica, mas é simplesmente ciência. Ela transforma literalmente o esgoto, as fezes, o cabelo e as unhas em água classe dois. É um blend de bactérias que degrada esse esgoto, transformando ele, através de hidrólise, em água tratada e limpa para ser devolvida para a natureza", explicou o acelerador da startup, Célio Sathler.
A água "classe dois" refere-se àquela que é equivalente ao nível de limpeza das águas da chuva ou de um rio, e pode ser usada para banho, para a irrigação de plantas, aquicultura e, após tratamento convencional, pode ser destinada ao consumo humano. Esse sistema já foi implantado em empresas, casas e instituições de 11 estados do país.
De acordo com o CEO da sturtup, Orbino Werner, o sistema convencional ocupa até 10 vezes mais espaço do que o sistema da empresa.
"O esgoto convencional utiliza a bactéria humana para continuar o trabalho de digestão. No nosso caso, a gente implanta um blend diferenciado de bactérias que atua em cima desse esgoto que entra, quebrando-o e transformando-o em água", detalhou Orbino.
O modelo que atende uma casa com até 12 moradores ou uma empresa com 36 pessoas, por exemplo, custa, hoje, R$ 5,5 mil.
Por Eduarda Moro* e Fabíola de Paula, g1 ES e TV Gazeta
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