Ser presidente da Câmara é exercer um cargo muito cobiçado, embora não traga nenhum resultado financeiro. Na maioria dos casos, para se conseguir os votos dos colegas, é preciso fazer a distribuição dos cargos comissionados, não sobrando nenhum para o presidente. Se não tem cargo comissionado nem verba de representação, onde está a vantagem de ser presidente da Câmara? Talvez seja o prestígio de ser anunciado nos eventos como chefe de um dos três poderes constituídos do município.
Há de se levar em conta, que no contrapeso de ganhar prestígio como chefe do Poder Legislativo, sobra para o presidente o ônus de arcar com a responsabilidade sobre a gestão pública, com pagamentos de serviços, material e pessoal, o que depende muito de uma contabilidade de confiança e um jurídico atento. Qualquer deslize implica em reprovação pelo tribunal de contas e até processo de improbidade. Ainda pesa sobre ele a cobrança de diárias pelos vereadores para as viagens à capital.
Em Guaçuí, com seis votos contra cinco, o vereador Valmir Santiago foi eleito presidente para gerir a câmara nos próximos dois anos. Julinho Tererê é o vice-presidente, Nelsinho Salvador – secretário, José Rubinho – segundo secretário, Wanderlei Moraes – tesoureiro, Aroldo Montoni – segundo tesoureiro.
Em Dores do Rio Preto, os vereadores escolheram como membros da mesa diretora, os vereadores: Marlon Lourenço da Silva – presidente, Bruno Viana Moreira - vice-Presidente, Jeferson Lagares Oliveira – secretário, Sebastião Nivaldo Alves – tesoureiro, Nelson Ramos Filho - segundo secretário e Nelson Ramos Filho- 2º tesoureiro.
Na Câmara de Muniz Freire, a disputa foi acirrada. Por cinco votos a quatro, foi eleito para presidente da Câmara no próximo biênio, José Maria Bergamini – presidente, Sebastião Gildo Mares Pereira – vice-presidente e Caíque de Souza Carvalho – secretário. A outra chapa foi encabeçada pelo vereador Agenor Favoreto.
Em Iúna, pelo menos quatro nomes estão se colocando como pretensos candidatos. Pelas movimentações, disputam o cargo dentro do grupo governista, Jonathan Bonfante, Paulo Leocádio da Silva (Paulinho da Tôca) e Geovan Furtado dos Reis. Na oposição, o nome mais falado é de Leonardo Teixeira.